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Brasileiro líder de esquema de fraude em aplicativos é condenado à prisão nos Estados Unidos

Da Redação – A Justiça americana condenou a três anos de prisão o brasileiro Gustavo de Ávila Moreira Farinha. Ele foi apontado como o líder de um esquema que usava aplicativos de entrega para cometer fraudes. Outros quatro brasileiros também faziam parte do grupo.

Os cinco criavam contas falsas em aplicativos de entregas através de identidades roubadas, segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Ainda de acordo com as autoridades americanas, o grupo atuava no estado da Califórnia.

Inicialmente, o grupo mirava em serviços de carona, como Uber, mas mudaram para aplicativos de entregas, após o início da pandemia de Covid-19. As contas falsas eram alugadas para pessoas que não se qualificaram para prestar o serviço conforme as exigências de cada aplicativo. Ao todo, cerca de 100 pessoas tiveram suas identidades roubadas e usadas pelo grupo.

Além de Gustavo Farinha, também participavam do esquema Tatiane Pereira Arantes, Natalia Magalhães Rocha, Leonardo Trulsen De Oliveira e Thassya Da Silva Alves. Todos eles, que também moravam ilegalmente nos EUA, admitiram participação nas fraudes.

“Todos os cinco réus passarão pelo menos dois anos na prisão por enviar suas vítimas em uma jornada miserável para recuperar seus bons nomes. Estamos determinados a processar casos contra ladrões de identidade porque esses crimes têm um impacto devastador na vida cotidiana das vítimas”, disse o procurador Randy S. Grossman.

Namorada de Ávila, Tatiane Arantes foi condenada a dois anos e meio.Natália Rocha, Leonardo Trulsen e Thassya Alves deverão passar presos, respectivamente, dois anos e quatro meses e meio; dois anos e três meses; e dois anos.

Antes de impor uma sentença, o juiz distrital dos EUA em San Diego, Califórnia, Gonzalo P. Curiel afirmou que Gustavo de Ávila Moreira Farinha e seus co-conspiradores “colhiam identidades”, o que deixou as vítimas com uma “incógnita persistente” sobre se suas identidades estavam nas mãos de outros criminosos.

“A sentença de hoje é o passo final para conseguir justiça em nome de dezenas de vítimas cujas identidades foram roubadas”, disse o procurador dos EUA Randy S. Grossman. “Todos os cinco réus passarão pelo menos dois anos na prisão por submeter suas vítimas em uma jornada cruel para recuperar seus nomes. Estamos determinados a prosseguir com casos contra ladrões de identidade porque esses crimes têm um impacto tão devastador no cotidiano das vítimas.” Grossman agradeceu à equipe de acusação e aos agentes da Homeland Security Investigations pelo excelente trabalho neste caso.

“É ótimo ver a justiça ser trazida neste caso”, disse Chad A. Plantz, agente especial encarregado das investigações de segurança interna em San Diego. “Crimes habilitados para tecnologia e roubo de identidade custam bilhões de dólares aos consumidores dos EUA todos os anos. O Departamento de Segurança Interna continuará a prosseguir com investigações de fraude financeira e roubo de identidade para responsabilizar os criminosos.”

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