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Condenado que sobreviveu a execução processa o estado do Alabama por ter falhado em aplicar a sentença

Da Redação – Um homem sentenciado à morte no Alabama, nos Estados Unidos, entrou com uma ação em um tribunal federal contra o estado após ter sobrevivido a execução por injeção letal.  O condenado, Alan Eugene Miller, condenado pelo assassinato de três pessoas, alegou que os funcionários da prisão o espetaram com agulhas, e que a experiência causou “angústia física e mental”. A execução frustrada do assassino ocorreu após os médicos não conseguirem encontrar a veia nos braços do preso para aplicar o veneno, de acordo com os registros houve 18 tentativas.

Os Advogados do prisioneiro alegam que a equipe do presídio tentou fazer a aplicação pelos pés, mas também sem sucesso.

“O Sr. Miller podia sentir as veias sendo empurradas dentro de seu corpo por agulhas. Enjoado, desorientado, confuso e com medo de estar prestes a ser morto, com sangue vazando de algumas de suas feridas”, relata a defesa do preso sobre a experiência dele no ‘corredor da morte’. A equipe de advogados do Sr. Miller está tentando proibir o uso de qualquer método de execução que não seja uma de escolhida pelo condenado.

O Sr. Miller alega que prefere morrer por hipóxia de nitrogênio, em que o preso coloca uma máscara, e ao inalar o nitrogênio, tem a morte provocada por falta de oxigênio no corpo [A hipóxia é uma situação que ocorre quando a quantidade de oxigênio transportada para os tecidos do corpo é insuficiente, causando sintomas como dor de cabeça, sonolência, suores frios, dedos e boca arroxeados e até desmaios].

A hipóxia de nitrogênio é um método de execução foi aprovado no Alabama e em mais dois estados norte-americanos em 2018, mas ainda não foi testado. Autoridades já estão procurando uma nova data para matar o Sr. Miller.

O atraso para que essa execução seja cumprida ocorre por conta da defesa do acusado em que ele pede para ser morto de uma outra maneira que não seja a da injeção letal.

O Sr. Miller está preso desde 1999 por matar três pessoas com uma arma de fogo, por esses crimes ele foi sentenciado a morte. As vítimas eram dois colegas de trabalho e uma outra pessoa que trabalhou com ele alguns anos antes.

Com informações do R7

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