JSNEWS – A Casa Branca está se preparando para a chegada de imigrantes na residência de férias do presidente Biden que fica no estado do Delaware num momento em que o governador da Flórida, Ron DeSantis, está expandindo seu programa de realocação de imigrantes que na semana passada teve como alvo um enclave liberal de Martha’s Vineyard, uma ilha costeira do estado de Massachusetts.
De acordo com a secretaria de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, o presidente Biden recebeu informações de que voos teriam partido do Estado da Florida em direção a Delaware. “Estamos coordenando com funcionários do estado e prestadores de serviços locais que estão preparados para receber essas famílias de forma ordenada enquanto buscam seus pedidos de asilo,” disse a Jean-Pierre na tarde dessa terça-feira.
O gabinete do governador de Delaware, John Carney (Dem.), disse estar ciente dos relatos de chegadas de migrantes de avião e estava se preparando para recebê-los.
“Nossas equipes [da Agência de Gerenciamento de Emergências de Delaware e do Departamento de Saúde e Serviços Humanos de Delaware] estão trabalhando com organizações comunitárias e outros parceiros para garantir que os migrantes que chegam aqui tenham o apoio de que precisam”, disse Emily David Hershman, um membro da administração do governador de Delaware.
O jato fretado que DeSantis usou para enviar imigrantes para Martha’s Vineyard, estava programado para decolar na manhã dessa terça-feira San Antonio, Texas, fazer uma parada em Crestview, Flórida, antes de pousar no Aeroporto Costeiro de Delaware, a informação é do jornal americano NY Post.
O avião teria como destino um pequeno aeroporto, nos arredores de Georgetown, Delaware, que fica a menos de 20 milhas de Rehoboth Beach, onde Biden e a primeira-dama Jill Biden compraram uma casa de férias de US$ 2,7 milhões a poucas quadras do Oceano Atlântico em 2017.
No entanto, sites de rastreamento de voo listaram o avião como atrasado ou com um status “desconhecido” e o aeroporto de San Antonio Kelly Field confirmou ao NY Post que nenhum voo havia decolado para a Flórida até o meio-dia, quatro horas após a suposta partida do avião.
Isso levantou a possibilidade de que as autoridades tivessem intervindo.
O escritório de DeSantis não retornou imediatamente um pedido de informações sobre o caso.
