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DHS coletou informações dos aplicativos para smartphones para, supostamente, localizar indocumentados, informa ACLU

JSNEWS – As autoridades do serviço de imigração dos EUA adquiriram usaram “uma grandes quantidades” de dados de localização de imigrantes através de seus telefones celulares sem um mandado, informou a União das Liberdades Civis (ACLU) nessa na segunda-feira,18.

A documentação obtida pela ACLU mostra “as tentativas do governo de lavar as mãos de toda a responsabilidade na aquisição de dados sobre a localização de pessoas que exigiriam uma ordem judicial”, disse Shreya Tewari, da ACLU.

O Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) e o Serviço de Imigração e a Alfândega (ICE) e outras agências do Departamento de Segurança Interna (DHS) têm coletado informações “extraídas de chamadas de aplicativos para smartphones”, de acordo com a ACLU.

As autoridades de imigração recorreram a aplicativos e celulares para determinar a localização de imigrantes indocumentados que aguardam uma audiência no tribunal de imigração para determinar se eles permanecerão no país ou serão deportados.

O governo usou milhões de dólares “para comprar informações de localização de celulares compiladas e vendidas por dois fornecedores de dados, Venntel e Babel Street”, acrescentou o grupo.

Documentos obtidos pela ACLU sob a Lei de Liberdade de Informação mostram, segundo o grupo, tentativas de empresas e do governo de “planejar a venda de enormes quantidades de dados”.

ACLU apontou que o Supremo Tribunal de Justiça decidiu pela proteção de dados de localização semelhantes através de telefones celulares contra o acesso do governo sem uma ordem judicial.

“A Suprema Corte deixou claro que, como nosso histórico de localização de celulares revela muito da ‘vida privada’, merece proteção completa da Quarta Emenda da Constituição”, disse Nathan Freed Wessler, vice-diretor da ACLU.

O Comitê Judiciário da Câmara realizará uma audiência na terça-feira para examinar “ataques digitais” e o acesso do governo às informações pessoais das pessoas, disse a Aclu.

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