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Macron alerta franceses sobre ‘sacrifícios’ antes do ‘fim da abundância’

AFP – O presidente Emmanuel Macron alertou nesta quarta-feira (24) os franceses sobre eventuais “sacrifícios” diante do “fim da abundância” em uma nova era marcada pela mudança climática e pelos efeitos da ofensiva russa na Ucrânia.

“O que vivemos é um grande ponto de inflexão”, destacou o chefe de Estado de 44 anos, no início do primeiro Conselho de Ministros após as férias de verão, que teve como protagonistas os incêndios, as ondas de calor e a seca.

Após a maratona eleitoral – presidencial e legislativas – do primeiro semestre de 2022, a “rentrée” (volta) – uma instituição na França, seja do ano letivo, político, trabalhista ou literário – se anuncia complicada.

Desde o verão (hemisfério norte), Macron tenta preparar os franceses, preocupados com a inflação, para um outono e inverno “duros” devido ao fim do fornecimento de gás russo e os pediu dias atrás para aceitar “unidos (…) pagar o preço” da “liberdade” e dos “valores”.

“Nosso sistema baseado na liberdade em que nos acostumamos a viver, às vezes, quando temos que defendê-lo, pode significar fazer sacrifícios”, afirmou o presidente nesta quarta-feira.

Para Macron, o momento atual “pode parecer estruturado por uma série de graves crises” e portanto poderia ser “o fim da abundância”, “das evidências” e “da despreocupação”.

Na agenda dos próximos meses há desafios como a “sobriedade energética”, a transição ecológica e seus planos para retomar a reforma do desemprego, em um momento em que não conta com maioria absoluta no Parlamento.

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