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Opinião – Políticas fronteiriças alimentam crise de opioides nos Estados Unidos

JCEDITORES (JUNOT) – É preciso apenas dois miligramas de Fentanil para matar uma pessoa adulta. Só neste ano, a Patrulha de Fronteira já apreendeu mais de 10.600 quilos dessa droga ilícita, mais que o suficiente para matar toda a população dos Estados Unidos.

As chamadas pílulas de Fentanil, conhecida como “arco-íris”, infiltraram-se nas escolas e representam uma ameaça terrível para a juventude americana.

A despeito dos esforços das autoridades não se sabe quanto Fentanil consegue se infiltrar pelas fronteiras e estão envenenando americanos.

E se ainda os riscos do uso de Fentanil ainda não está claro, devemos recordar que o número de overdoses fatais nos Estados Unidos ultrapassou cem mil óbitos em entre janeiro de 2021 a janeiro de 2022. O Fentanil se tonou o assassino número um do país de adultos entre 18 e 45 anos superando acidentes de carro, crimes violentos e suicídios.

Os americanos estão perguntando aos seus representantes eleitos como as coisas ficaram tão ruins. Como essa crise começou e de onde vem o fentanil? A resposta é simples: a fronteira.

A triste realidade é que nosso governo dos USA piorou esta crise ao não proteger as fronteiras da nossa nação. Quando o Presidente Biden abriu a fronteira sul e colocou para fora o tapete de boas-vindas para qualquer um entrar nos Estados Unidos, ele deu aos cartéis mexicanos a oportunidade histórica e lucrativa de contrabandear ondas de imigrantes ilegais e também de drogas ilícitas.

E os cartéis ficaram ricos rapidamente. A China, geralmente fabricante de fentanil, não fornece mais produtos químicos aos cartéis para fazer a droga, nesse momento os cartéis têm dinheiro e logística suficiente produzir a droga por conta própria e depois, infiltrá-la pela fronteira.

Com essa habilidade de fabricar Fentanil, os cartéis obtiveram enormes lucros com o contrabando. Isso significa que eles têm mais dinheiro para aumentar a produção e inundar os USA com mais fentanil do que antes. E os dados da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA mostram que o pico maciço e mortal já está acontecendo.

Se realmente a administração Biden deseja conter a crise de fentanil, uma droga que é 50 a 100 vezes mais letal que a morfina, ele deve proteger permanentemente a fronteira sul.

Deve também melhorar as capacidades tecnológicas para que os oficiais possam rastrear e capturar contrabandistas de Fentanil imediatamente e aumentar as penalidades criminais sobre esses comerciantes da morte.

Mas, acima de tudo, precisamos que a Casa Branca admita que há uma crise cada vez pior, em vez de desviar sobre o assunto.


JC. Junot para o site do JSNews

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