Jehozadak Pereira
Alex Miranda e Davidson da Silva, o Taru Fly, moradores no Estado de Massachusetts, embarcaram na sexta-feira, 5, para a disputa do US Open of Paragliding, que é o campeonato nacional dos Estados Unidos que conta com a presença de pilotos nacionais e internacionais, tanto homens quanto mulheres, que acontecerá em Chelan, Estado de Washington entre os dias 7 e 13 de julho com um dia para treino e provas válidas em outros seis dias.
“O US Open of Paragliding, se trata de uma corrida em voo passando por balizas virtuais e um objetivo fi nal (goal) que pode varia de 50 a 200 quilômetros de distância dependendo sempre das condições meteorológicas, no fi m o piloto que completar o percurso mais rápido vence”, diz Alex Miranda, veterano piloto de paraglider e presença constante nos céus de Massachusetts.
O US Open of Paragliding é disputado anualmente e é dividido em duas etapas, geralmente no oeste americano especificamente nos Estados do Oregon, de Utah e da Califórnia. Os competidores são ranqueados pela FAI, com vagas para pilotos de outros países.
“Por que fomos escolhidos para participar? Fomos escolhidos como pilotos brasileiros, onde tinha 33 vagas outros países, um total de 25 países participando nessa edição”, informa Taru Fly, outro importante piloto que já fez muitas viagens com participação no Colômbia Open edições de 2014 e 2015; do Campeonato Valadarense de voo livre edições de 2016 e 2017; do Monarca Open no México edição 2018.
A participação de Alex e Taru Fly no US Open of Paragliding torna-se ainda mais importante porque devido as condições climáticas e quantidade de pilotos não existe competições ofi ciais e homologadas nessa parte do país e eles vão competir em duas categorias diferentes – a Sport e a Open devido ao tipo de equipamento usado. Até o fechamento desta edição, 118 pilotos de 25 países estavam confirmados.
É a segunda participação de ambos no US Open of Paragliding – Taru Fly foi o terceiro colocado e Alex o quarto colocado em 2012. “A forma de disputa são todos contra todos e são criadas balizas virtuais que são inseridas em um GPS de voo. Quem faz o percurso mais rápido ao longo dos dias vai acumulando pontos e a competição é dividida entre classe feminina (não importando o tipo de equipamento e masculino).
“Porém pontuam nas outras classes e na classe esporte (equipamentos intermediários) e classe Open, que são equipamentos avançados”, diz Taru Fly. “A premiação é em dinheiro ou equipamentos, mas na maioria das vezes o que vale é o conhecimento adquirido. A parte mais importante é divulgar o esporte e sempre aprender mais.
A modalidade ainda não é conhecida e tem mínimo apoio, os competidores sempre custeiam tudo e seria legal que empresas e negócios de brasileiros oferecessem patrocínio, pois apesar de tudo, há visibilidade na competição”, complementa Alex Miranda.