Da Redação – Um casal de Cataguases, na Zona da Mata Mineira, perdeu provisoriamente a guarda do fi lho (a) de 5 anos, pois queriam atravessar ilegalmente a fronteira do México para os Estados Unidos com a criança, que não teve o sexo divulgado por segurança e pelo processo correr em segredo de Justiça.
A tentativa dos pais foi denunciada por familiares, que procuraram a Defensoria Pública e mostraram capturas de tela de conversas sobre a viagem, marcada para o dia 26 de agosto. Segundo o defensor público e autor do pedido André Ricardo Nery o serviço dos “coiotes” é ilegal e extremamente perigoso, enquanto a travessia, “além de irregular, tem a duração de semanas, com risco de morte e, certamente, uma criança de cinco anos não conseguirá atravessar um deserto com cobras e escorpiões sem perigo para a sua vida”.
O defensor citou, ainda, o artigo 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que determina a falta, omissão ou abuso dos pais, ou responsáveis como um dos motivos para a aplicação de medidas de proteção à criança e ao adolescente.
A instituição avisou a Polícia Federal no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e propôs medida de proteção com pedido de tutela de urgência. Atualmente, a avó exerce a guarda do menor de forma provisória até que uma nova determinação seja dada.
As informações são do G1