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Janja é comparada a Eva Perón em perfil de importante revista argentina e chamada de ‘A guardiã de Lula’

EXTRA – Rosâgela Silva, a Janja, ainda não assumiu o posto de primeira-dama do Brasil, mas já tem os olhos do mundo voltados para ela. A mulher do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, ganhou a capa e um perfil de seis páginas na revista “Notícias”, uma das principais publicações da Argentina, na qual foi comparada a Eva Perón e chamada de “A guardiã de Lula”.

Para quem conhece um pouco da história da América Latina não é pouco. Eva Perón, conhecida como Evita, foi mulher do general Juan Domingo Perón, eleito presidente argentino em 1946, após ser preso por militares descontentes com sua política voltada aos trabalhadores. Atriz, Evita pegou a braçadeira para si, organizou comícios e se aproximou dos pobres, os trazendo para o peronismo e marcando sua trajetória na política portenha.

Guardadas as devidas proporções foi o que fez Janja durante toda a campanha de Lula à presidência. A revista traça um perfil minucioso da socióloga e enaltece sua formação superior. Ela é uma das quatro primeiras-damas brasileiras que tiveram uma profissão e atuou nela.

Janja está aposentada desde 2020. Passou a se dedicar exclusivamente às pautas do marido. Inclusive, segundo a reportagem, deliberando sobre as comidas que seriam servidas nas reuniões de campanha e o tempo em que Lula ficaria disponível para fotos com eleitores e políticos, conversando diretamente com sua equipe de segurança.

Ainda de acordo com a revista, o jeito despachado de Janja tem sido visto com certa resistência por líderes mais conservadores do PT, que a descrevem (em off) como “excêntrica” e “invasiva”. Muitos deles não gostaram, por exemplo, de Janja ter tomado a iniciativa de recriar o jingle “Sem medo de ser feliz” para a campanha de Lula, agora em seu terceiro mandato.

Segundo a matéria veiculada em “Notícias”, que conta como o romance com Lula começou quando ele ainda estava preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, Janja tem pautas feministas e de defesa da cultura e meio ambiente, e é tida como um trunfo na comunicação de Lula com as mulheres e os jovens.

A reportagem diz que se espera dela um “mandato” atuante, e adianta que Janja, petista desde os 18 anos, terá uma sala no Palácio da Alvorada para trabalhar. Além disso, a próxima primeira-dama é descrita como o elixir da juventude de Lula, de 77 anos, que se casou pela terceira vez, agora com uma mulher duas décadas mais nova e que exala frescor.

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