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Chefe de campanha da líder da oposição ao ditador da Venezuela é presa por ‘supostos atos golpistas’

Da Redação – A chefe de campanha de Maria Corina Machado, líder da oposição a Nicolás Maduro na Venezuela, foi presa na noite dessa terça-feira (6). A prisão de María Oropeza foi citada por María Corina na rede social X e confirmada pelo Comitê de Direitos Humanos do partido Vente Venezuela. María Oropeza chefiava a repartição do Comando Nacional de Campanha da oposição no estado de Portuguesa.

O vídeo que mostra o momento da invasão ao local onde estaria Oropeza foi divulgado pelo Comitê de Direitos Humanos do Vente Venezuela. O partido alega que o imóvel foi invadido à força e sem ordem judicial.

Esta não é a primeira prisão feita pelo governo do presidente Nicolás Maduro. Na última semana, ele afirmou ter prendido mais de 1, 2 mil pessoas após os protestos que tomaram o país depois da eleição venezuelana em 28 de julho. Maduro também prometeu capturar outras mil pessoas.

Apenas três dias após a eleição na Venezuela, Maduro disse que María Corina e Edmundo González, que se autoproclamou presidente do país, deveriam “estar atrás das grades” e afirmou que “a justiça chegará para eles”. Ao menos 24 pessoas morreram nos protestos contra a reeleição de Nicolás Maduro na Venezuela.

A líder da oposição, María Corina Machado, denunciou uma “campanha de terror do governo”. Ela convocou uma vigília “pela liberdade dos presos políticos” para esta quinta-feira (8).

O governo brasileiro avalia as possíveis ações diplomáticas para promover o diálogo entre Nicolás Maduro e a oposição, representada pelo candidato Edmundo González e pela ex-deputada María Corina Machado.

Entre as iniciativas em estudo estão uma ligação envolvendo o presidente Luiz Ignácio Lula da Silva e os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do México, Andrés Manuel López Obrador, ou uma viagem dos chanceleres dos três países a Caracas. Os três líderes exigem a divulgação das atas das urnas.

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