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Estudantes estrangeiros podem enfrentar penalidades severas por participar de protestos violentos, informa DHS

JSNEWS – O Departamento de Segurança Interna (DHS) informou nessa quarta-feira,24, que os estudantes estrangeiros podem enfrentar a deportação caso sejam suspensos dos seus cursos por atos que contrariem os regulamentos das instituições de ensino, como por exemplo – praticar ou participar de atos de violência nas dependências da Universidade, mesmo durante um protesto.

De acordo com o DHS, um cidadão estrangeiro precisa de um visto de estudante para frequentar uma Universidade nos Estados Unidos, e estudante precisa cumprir algumas obrigações para a manutenção desse visto, uma delas é frequentar e progredir no curso matriculado, uma suspenção temporária pode não afetar o aproveitamento (a progressão) do aluno no curso.
Embora o DHS reconheça que a deportação é uma medida extrema, mas que essa medida pode ser possível devido ao grau da penalidade aplicada pela instituição de ensino ao aluno, uma vez que atitudes extremas podem gerar reações extremas.

O alerta emitido pelo DHS nessa quarta-feira, 24, ocorre num momento em que várias universidades Norte Americanas enfrentam ondas de protestos anti-Israel e a favor da causa Palestina, nesses protestos outras causas foram incorporadas a um movimento legitimo, que é a defesa do povo Palestino, mas que não podem ser toleradas, como antissemitismo, a simpatia por grupos terroristas e a violência contra alunos de origem Judaica.

Na universidade de Columbia, no estado de Nova York, a onda de protesto incluía a retórica antissemita somadas a ameaças contra estudantes de origem judaica tomou o Campus da Universidade e as aulas presenciais foam suspensas parcialmente devido a questões de segurança.
Outra universidades também tiveram manifestações anti-Israel nessa semana. Na Universidade do Sul da Califórnia (USC) o protesto se transformou em um ato de violência e muitos manifestantes foram detidos por policiais. Na Universidade do Texas em Austin (UT Austin) também houve manifestações e cerca de 20 pessoas foram presas.
Mais de metade das 50 melhores universidades dos Estados Unidos tiveram protestos ativos anti-Israel nesses últimos dias.

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