Da Redação – Uma pesquisa realizada pela Human Rights Campaign e divulgada nessa terça-feira, 17, indicou que a vice-presidente Kamala Harris (DEM) mantem uma ampla vantagem de 67% sobre o ex-presidente Donald Trump entre os eleitores LGBTQIA+.
O Human Rights Campaign é uma das maiores Organização de defesa LGBTQIA+ dos Estados Unidos, e iniciou a coleta de dados duas semanas após o Presidente Joe Biden abandonar a campanha para reeleição apontando Kamala Harris como sua sucessora.
Kamala escolheu o governador de Minnesota Gov. Tim Walz, um defensor de longa data dos direitos LGBTQIA+ como companheiro de chapa.
A pesquisa, que reflete as opiniões de cerca de 2.500 eleitores LGBTQIA+ em todo o país, também revelou que 95% dos adultos pesquisados disseram que estão registrados para votar nas eleições deste ano, um média de engajamento muito superior à população em geral e consistente com as pesquisas anteriores que confirma que os americanos LGBTQIA+ tendem a ser mais engajados politicamente.
Em uma pesquisa realizada em 2022 pelo mesmo instituto, mostrou que dos mais de 92.000 adultos transgêneros que responderam uma pesquisa sobre engajamento politico, revelou que mais de 80% dos entrevistados estavam registrados para votar nas eleições presidenciais de 2020 e que 75% desses pesquisados disseram que votaram naquele ano, em comparação com 67% da média eleitoral de todo o país.
Shoshana K. Goldberg, diretora de educação pública e pesquisa da ONG. Human Rights Campaign, disse que o dados da ultima pesquisa ressaltam o poder político dos eleitores LGBTQIA+ que foram fundamentais para enviar Biden e Kamala à Casa Branca em 2020. “Sem dúvida, os eleitores LGBTQIA+ continuarão a usar as urnas para lutar pelo direito de viver e prosperar livres de discriminações,” disse Goldberg.
O avanço para estabelecer a igualdade e combater leis anti-LGBTQIA+ ficaram em primeiro lugar nas prioridades dos eleitores que responderam a pesquisa, 52% dos entrevistados listou a manutenção de direitos adquiridos como sua principal questão eleitoral. O aborto e os direitos reprodutivos ficaram em segundo lugar com 37% desse eleitorado.