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Amor: A Essência do Evangelho

Por: Eliana Pereira Ignacio – Olá meus caros leitores, está se aproximando o Natal o nascimento de Jesus, falamos de Paz interior nas últimas edições e hoje venho parafrasear, passagens de Thomas S. Monson em Amor: A Essência do Evangelho.

Há muitos atributos que são manifestações do amor, como a bondade, a paciência, a abnegação, a compreensão e o perdão. Em todas as nossas interações com as pessoas, esses e outros atributos ajudam a evidenciar o amor que temos no coração.

Geralmente nosso amor se manifesta nas interações cotidianas com outras pessoas. Extremamente importante será nossa capacidade de reconhecer as necessidades de alguém e, então, atendê-las. Hoje Trago um exemplo tocante de bondade amorosa, que teve resultados inesperados.

Era o ano de 1933, quando as oportunidades de em prego eram escassas devido à Grande Depressão. O local era a região leste dos Estados Unidos. Arlene Biesecker tinha acabado de se formar no Ensino Médio. Depois de uma longa procura de emprego, fi nal mente conseguiu trabalho numa fábrica de roupas, como costureira.
As operárias somente eram pagas pelas peças perfeitas e completas que terminavam de costurar a cada dia.
Quanto mais produziam, mais recebiam.

Certo dia, pouco depois de começar a trabalhar na fábrica, Arlene se viu diante de um procedimento que a deixou perplexa e frustrada. Sentou-se à sua máquina de costura tentando desfazer os pontos da peça em que estivera trabalhando, sem conseguir terminá-la cor retamente. Não parecia haver ninguém para ajudá-la, porque todas as outras costureiras estavam apressadas em terminar o máximo de peças que conseguissem.

Arlene se sentiu desamparada e abandona da. Em silêncio, começou a chorar. Em frente de Arlene, sentava-se Bernice Rock. Ela era uma costureira mais velha e experiente. Ao ver o desespero de Arlene, Bernice largou seu próprio trabalho e foi até ao lado de Arlene e bondosamente lhe deu instruções e ajuda. Ficou com ela, até Arlene adquirir confiança e conseguir terminar sua peça com sucesso. Bernice, então, voltou para sua própria máquina, tendo perdido a oportunidade de completar o máximo de peças que poderia ter costurado, se não tivesse ajudado. Com aquele ato de bondade, Bernice e Arlene se tornaram amigas por toda a vida.

Cada uma delas se casou e teve filhos. Em algum momento da década de 1950, Bernice, que era membro da Igreja, deu a Arlene e à família dela um exemplar do Livro de Mórmon. Em 1960, Arlene, seu marido e seus filhos foram batizados, tornando-se membros da Igreja. Mais tarde, eles foram selados em um templo sagrado de Deus.

Devido à compaixão demonstrada por Bernice, ao se dispor a ajudar uma desconhecida que estava aflita e precisava de ajuda, inúmeras pessoas, tanto vivas quanto falecidas, hoje desfrutam das ordenanças de salvação proporcionadas pelo evangelho. Todos os dias de nossa vida, temos oportunidades de demonstrar amor e bondade às pessoas a nosso redor.

Caros leitores, não podemos amar verdadeiramente a Deus se não amarmos nossos companheiros de viagem nesta jornada da mortalidade. Meus amados irmãos e irmãs, quando nosso Salvador ministrou en tre os homens, um doutor da lei perguntou: “Mestre, qual é o grande mandamento na lei?” Lemos em Mateus que Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
1 Marcos conclui o relato com uma declaração do Salvador: “Não há outro mandamento maior do que estes”.
2 Não podemos amar verdadeiramente a Deus se não amarmos nossos companheiros de viagem nesta jornada da mortalidade.
Da mesma forma, não podemos amar plenamente nossos semelhantes se não amarmos a Deus, o Pai de todos nós. O Apóstolo João disse: “E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão”.
3 Somos todos filhos espirituais de nosso Pai Celestial e, portanto, irmãos e irmãs. Se tivermos isso em mente, será mais fácil amar todos os fi lhos de Deus.
Na verdade, o amor é a própria essência do evangelho, e Jesus Cristo é nosso Exemplo. Sua vida foi um legado de amor. Ele curou os enfermos, ergueu os debilitados e salvou os pecadores.
No final, a multidão enraivecida tirou-Lhe a vida. Mas da colina do Gólgota ressoam estas palavras: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”

4 — A maior expressão de compaixão e amor proferida na mortalidade. Que possamos fazer uma reflexão, estarmos prontos para receber o Amor Maior o verdadeiro sentido do Natal a troca não de bens materiais mais do Amor que consiste na existência Divina.

Até a próxima semana!!!

Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Colossenses 3:1


Eliana Pereira Ignacio é Psicóloga, formada pela PUC – Pontifícia Universidade Católica – com ênfase em Intervenções Psicossociais e Psicoterapêuticas no Campo da Saúde e na Área Jurídica; especializada em Dependência Química pela UNIFESP Escola Paulista de Medicina em São Paulo Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, entre outras qualificações. Mora em Massachusetts e dá aula na Dardah University. Para interagir com Eliana envie ume-mail para epignacio_vo@hotmail.com ou info@jornaldossportsusa.com

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