JSNEWS – O atirador que matou suas três filhas de 13, 10 e 9 anos a tiros e mais uma pessoa dentro de uma igreja católica e depois cometeu suicídio em Sacramento no estado da Califórnia, estava ilegalmente nos EUA, disseram autoridades de imigração. De acordo com o Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA, o mexicano David Mora,39, teria excedido o limite do visto depois de entrar nos Estados Unidos em 17 de dezembro de 2018, a informação é da Associated Press. A polícia não revelou o motivo do crime, mas por estar ilegal no país Mora poderia ter temido ser separado de suas filhas. O massacre ocorreu durante uma visita semanal supervisionada.
Cinco dias antes de perpetrar o massacre, Mora foi posto em liberdade, ele havia sido preso em 23 de fevereiro por resistir a prisão, agredir um policial e dirigir sob influência de álcool. Ele também estava submetido a um regime de visitação semanal com suas filhas, a restrição foi estabelecida há cinco anos devido as ameaças de morte que ele teria feito a sua ex-namorada, a mãe de suas filhas e devido a essa restrição judicial, Mora jamais poderia ter ou portar armas.
Embora David Mora tivesse sido preso e posto em liberdade sob fiança, o Departamento de Polícia do Condado de Merced disse à AP que, sob a lei das cidades santuário que existem naquele estado a policia não notifica aos agentes da imigração quando imigrantes irregulares são postos sob custódia policial ou quando estes são libertados. Uma lei estadual de 2017 restringe a cooperação das forças policiais com a agencia de imigração, exceto quando os imigrantes são acusados de crimes muito graves e agredir um policial na Califórnia não é um crime grave.
O departamento do xerife do condado de Sacramento, Scott Jones, revelou poucos detalhes sobre o caso não esta claro como Mora obteve uma arma de fogo e que tipo de arma era. As autoridades policiais também suspeitam que ele usava uma outra identidade.
