Especialistas apontam que, dadas as variadas maneiras pelas quais diferentes países relatam os números da Covid-19, doença respiratória causada pelo coronavírus, o verdadeiro número de infecções e fatalidades pode ser muito maior. Os óbitos chegaram a 100.000 no dia 10 de abril, quatro meses após o novo vírus ser registrado pela primeira vez na China.
O número dobrou no dia 25 de abril, e chega ao marco de 300.000 menos de um mês depois. O elevado número de mortos ocorre ainda em um cenário de paralisação devido à pandemia, com governos ao redor do mundo apenas começando a suspender restrições estritas de lockdowns e bloqueios nacionais.
Enquanto isso, países como Estados Unidos, Reino Unido e o Brasil ainda lutam para controlar seus surtos. Continua após a publicidade Mais de um quarto do total de mortes, cerca de 84.000, ocorreram nos Estados Unidos. Lá, os óbitos dispararam ao longo de abril e continuam a subir a uma taxa de cerca de 1.500 por dia.
Durante semanas, o país sofreu mais mortes acumuladas do que qualquer outro. No entanto, a maioria dos estados do país fez planos para iniciar uma reabertura gradual. Mesmo países que parecem ter superado o pior de suas crises, como China e Coreia do Sul, estão descobrindo que voltar à normalidade é um processo longo e incerto.
O Brasil está em 6º lugar na classificação mundial de número de doentes, com 196.375 casos e 13.555 mortos, segundo a última contagem do site. Os números são levantados junto a ministérios da saúde em todo o planeta. O novo marco no número de óbitos ocorre após a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertar, na quarta-feira 13, que o vírus “pode nunca desaparecer”.