Da Redação – O homem que ateou fogo ao próprio corpo como forma de protesto contra o Supremo Tribunal Federal (STF) morreu na madrugada desta quinta-feira (02). Ele estava internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
Natural de Botucatu, São Paulo, o homem colocou fogo em si mesmo há dois dias no canteiro central da Esplanada dos Ministérios. Segundo testemunhas, ele possuía 58 anos e antes do ato chegou a gritar: “Morte ao Xandão”, em referência ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.
A Polícia Militar (PM) do Distrito Federal informou que pessoas que passavam pelo local ajudaram o manifestante a apagar o fogo e acionaram uma equipe do Corpo de Bombeiros.
Com o homem, estavam vários papéis com fotos de personalidades históricas, como Johann Georg Elser, conhecido por ter tentado matar o ditador nazista Adolf Hitler; o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela; e Claus von Stauffenberg, conhecido por comandar a operação Valquíria, que também tentou assassinar Hitler.
Todas as fotos estavam acompanhadas da frase “Perdeu, Mané”, utilizada pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso ao ser abordado em Nova Iorque.
Mensagens políticas com figuras internacionais
A Polícia Militar encontrou diversos panfletos de cunho político, com imagens de figuras como:
- o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela;
- o alemão Johann Georg Elser, famoso por tentar matar Adolf Hitler;
- Claus von Stauffenberg, líder da Operação Valquíria, que também tinha como intuito executar o ditador alemão.
- Em todas as imagens, apareciam os dizeres “perdeu, Mané”, em alusão à frase dita pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso.
