Política

Vice-presidente Mourão e embaixador argentino negociam visita presidencial

O vice-presidente Hamilton Mourão reuniu-se na quinta-feira, 12, em Brasília com Daniel Scioli, escolhido novo embaixador da Argentina no Brasil. Segundo o argentino, os dois conversaram sobre uma possível reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e o novo presidente do país vizinho, Alberto Fernández. “Encaminhamos a visita entre presidentes que será feita por meio do Ministério das Relações Exteriores”, escreveu Scioli no Twitter. O argentino, porém, não disse se será Bolsonaro que visitará Fernández ou vice-versa.

Também não informou quando o encontro entre os dois presidentes acontecerá. Perguntado, na quarta-feira, se pretendia visitar a Argentina, Bolsonaro respondeu: “Se ele [Alberto Fernández] quiser nos visitar, estou à disposição. Tá convidado. Se quiser visitar o Brasil, será motivo de satisfação”. Alberto Fernández tomou posse como novo presidente da Argentina na terça-feira. O vice- -presidente Mourão viajou ao país vizinho para representar o Brasil na cerimônia.

Mourão diz que importância comercial da Argentina justificou ida à posse de Fernández No discurso de posse, Fernández mencionou o Brasil. “Com a República Federativa do Brasil, particularmente, temos que construir uma agenda ambiciosa, inovadora e criativa em temas de tecnologia, produção e estratégia, que esteja respaldada pela irmandade histórica de nossos povos que é mais importante que qualquer diferença pessoal de quem governa a conjuntura”, disse ele.

Mourão declarou que Bolsonaro pediu que o vice fosse representar o país na posse do argentino “para que as relações voltem ao normal”. Isso porque a relação entre os dois presidentes tem sido marcada por críticas. Bolsonaro chegou a dizer que, se Fernández fosse eleito, a Argentina se tornaria uma “nova Venezuela” e, por isso, cidadãos argentinos fugiriam para o Rio Grande do Sul, assim como venezuelanos fugiram para Roraima. Após a eleição, Bolsonaro disse que não cumprimentaria Fernandez, acrescentando que a população argentina escolheu “mal” o novo presidente

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