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Temporal em Petrópolis deixa cinco mortos e vários desaparecidos, afirma Defesa Civil

Da redação – A Defesa Civil informou na madrugada desta segunda-feira (21), que 574 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas nos pontos de apoio na cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro.

Até às 01h50, foram registradas 95 ocorrências, sendo que a maior parte foi por deslizamentos. O maior volume pluviométrico no intervalo de 10 horas foi registrado no São Sebastião, com 415 milímetros.

Como há núcleos de chuva atuando no entorno do município, há condições de haver mais registros de chuva, de intensidade moderada a forte também nesta segunda-feira. Também durante a madrugada, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, registrou cinco mortes, uma pessoa foi resgatada com vida e outras quatro estavam desaparecidas.

Segunda tragédia em 34 dias
A tarde do dia 15 de fevereiro, uma terça-feira, começou com uma intensa chuva que iria provocar a maior tragédia da história de Petrópolis, que contabilizou 233 mortos e quatro desaparecidos. E um pouco mais de um mês, a cidade, que ainda procura pelos outros corpos e tenta encaminhar os centenas de desabrigados para o aluguel social, mais uma vez sente os impactos de mais uma tragédia.

Justiça determina incineração de roupas doadas aos desabrigados

O material estaria apodrecendo em uma praça do bairro Alto da Serra. De acordo com a Prefeitura, o responsável pelo abandono dos itens é o Governo do Estado

A Justiça do Rio determina que a Prefeitura de Petrópolis retire e incinere as roupas e sapatos doados para vítimas da chuva que estariam apodrecendo em uma praça do bairro Alto da Serra.

Na decisão deste sábado (20), o juiz Jorge Luiz Martins Alves dá um prazo de cinco horas para a remoção do material e pede que a incineração aconteça até a próxima quinta-feira (24). Em caso de descumprimento, está prevista uma multa de R$ 150 mil.

De acordo com a Prefeitura, o responsável pelo abandono dos itens é o Governo do Estado, que teria montado a estrutura e deixado o material no local. Procurado, Governo do Rio não se posicionou.

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