EUA Imigração

Departamento de Justiça dos USA multa empresa de recrutamento por discriminação contra imigrantes

JSNEWS – O Departamento de Justiça dos Estados UnidosDOJ anunciou na segunda-feira, 22, que fez um acordo com a empresa de recrutamento Infosoft Solutions por discriminações de imigrantes em seus anúncios oferecendo empregos no setor de tecnologia da informação.

A investigação do Departamento de Justiça determinou que nos meses de julho e agosto de 2021, a Infosoft, que negocia como KForce Tech LLC em Nova Jersey, postou pelo menos seis anúncios de emprego convidando apenas candidatos que precisavam de patrocínio para trabalhar nos Estados Unidos ou que já tinham vistos de trabalho temporário. Em pelo menos um desses seis anúncios de emprego incluía a exigência adicional de que os candidatos fossem da Índia.

Ao fazer isso, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse que a empresa desencorajou os trabalhadores que já têm permissão para trabalhar nos Estados Unidos, mas não têm patrocinadores, como asilados, refugiados, residentes permanentes legais e cidadãos americanos, de se candidatarem ao cargo oferecido.

A disposição relativa à discriminação na Lei da Nacionalidade e da Imigração proíbe os empregadores de contratar ou recusar-se a contratar, trabalhadores baseados na origem nacional.

Como parte da resolução a Infosoft aceitou pagar uma multa de US$ 25.000 em penalidades civis além de submeter os recrutadores da empresa a fazer um curso sobre as disposições da lei federal de contratação.
A empresa concordou em rever as suas políticas de emprego.

“Quando os empregadores anunciam empregos apenas para candidatos de um determinado país ou que precisam de vistos temporários, eles estão desencorajando outros trabalhadores qualificados e negando-lhes uma chance justa de serem considerados”, disse a procuradora-geral adjunta Kristen Clarke.

“A Divisão de Direitos Civis não tolerará discriminação com base na origem nacional ou no status de imigração e está comprometida em quebrar essas barreiras discriminatórias que são ilegais”, acrescentou Clarke, diretor da divisão.

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