Editorial

Editorial da edição 1415 – Fim de ano e suas expectativas

Jehozadak Pereira

O Natal é nesta sexta-feira, e dentro de poucos dias, 2020 estará acabando e virá 2021 com suas expectativas,  perspectivas e esperanças de que dias melhores certamente virão. Para muita gente quando o ano velho vai embora, já vai tarde, no entanto, para outros não deveria ir nunca. Mas ele vai implacável, trazendo outros dias, semanas e novas perspectivas para ser vividas com intensidades diferentes por cada um. Se há uma unanimidade é a de que 2020 foi um ano atípico e pode-se dizer que tudo esteve literalmente de ponta cabeça, por causa da pandemia do novo coronavírus.

Quem pode aproveitar os últimos dias no calendário de 2020, é hora de fazer um balanço do que representou de fato o ano para cada um. Sem dúvida que foi um ano de muita tensão, medo, incerteza, desinformação, e a expectativa de que a vacina resolva a parada.

O ano de 2020 foi de reflexão para muita gente, hora de avaliar se vale de fato continuar por aqui ou ir embora para a realidade brasileira. Ficar significou para alguns conviver com a insegurança de sair e não saber se podia voltar para casa sem correr o risco de ser apanhado e mandado embora na raça, na força.

Nunca se deportou tanta gente como os últimos tempos e mesmo aqueles que decidiram permanecer ainda mais um pouco, o fazem condicionalmente. Condições que passam necessariamente pela posse de Donald Trump no longínquo janeiro passado. Com Trump, gente tenebrosa ascendeu ao poder e perspectiva de influenciar os destinos de milhões de imigrantes. Há muito não se via tanto rigor imigratório como o que se testemunhou na administração Trump.

O que se viu foi Donald Trump que com suas vociferações diárias dignas de um homem ensandecido pela arrogância que lhe embota o cérebro e faz com que atinja com suas palavras, milhões de pessoas honestas, trabalhadoras que somente querem a mesma chance que sos avós do bilionário tiveram dia quando desembarcaram na América.
Uma pena que Trump com suas falas incentive o ressurgimento de gente com pendores racistas e supremacistas, sem contar das tantas vezes que usou o Twitter para desancar algum adversário incauto que lhe ousou atravessar o seu caminho.

Trump silenciou diante de atiradores que tiraram as vidas de dezenas de pessoas, por causa do poderoso lobby das armas. Mas não se furtou de pegar pesado com imigrantes, quando aconteceram incidentes provocados por muçulmanos. Agiu convenientemente para agradar seu eleitorado.

O alívio, é que Trump vai para casa e para a vida civil onde certamente enfrentará a justiça e seu futuro é tenebroso. Pelo menos, teremos na Casa Branca sensibilidade e conduta ética e moral.

Só que o ano novo nem sempre é vida nova. Certo? Errado. Ano novo, vida velha. Vida de luta e de labuta, vida de incertezas e de insegurança. O que acontecerá com toda a gente que está aqui trabalhando e lutando por um futuro melhor?

Logos as estações do ano se sucederão numa rapidez impressionante e estaremos no Natal novamente. Do ano velho restaram as velhas agendas que para nada servirão, as contas que devem necessariamente ser pagas, e as roupas novas logo serão usadas no dia a dia, num círculo vicioso e interminável. Para nós brasileiros será um ano de expectativas, afi nal quem não tem um sonho ou um desejo para ser realizado quando o calendário indicar que é ano novo.

Sempre é hora de refazer a vida, para quem perdeu alguma coisa, hora de pensar que o futuro não é mais amanhã, mas sim, daqui a pouco, pois neste tempo que passa literalmente voando não há espaço para lamentações e lamúrias, é cabeça erguida e mostrar que o brasileiro é um forte e não desiste nunca. Não se esqueça da sua família, e do bem estar dela que começa necessariamente pela parte financeira, pois sem dinheiro você não vai poder fazer absolutamente nada. Planeje o seu ano a partir do que você ganha. Poupe, não gaste aquilo que não pode gastar. Economize, pois se realmente uma nova lei de imigração for aprovada, você vai precisar de dinheiro para pagar o processo.

E será importante que você fale a verdade, com os que estão próximos – e os que não estão também. Seja honesto, não guarde rancor e nem mágoa de ninguém. Busque as melhores oportunidades que você possa ter de trabalho, de amizades, de estudar e de aprender cada vez mais, faça a diferença onde você vive e trabalha, seja uma
boa influência em todos os aspectos.

Que 2021 nos traga novas esperanças, muita saúde e disposição a volta da normalidade, pois ninguém mais aguenta esta situação.

NOTA DA REDAÇÃO
Agradecemos e retribuímos a todos os votos e as mensagens de boas festas que recebemos.

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