JSNEWS – O número de suicídios aumentou em 2021 para os níveis mais altos observados nos últimos quatro anos, de acordo com um relatório recente divulgado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que analisou quantas pessoas morreram por suicídio nos Estados Unidos entre os anos de 2018 a 2021, além de dividir a tabela por raça, etnia e gênero.
Os resultados mostraram que 48.183 americanos morreram por suicídio em 2021, com uma taxa de 14,1 suicídios por 100.000 pessoas.
Estes são os números mais altos registrados desde 2018, quando 48.344 americanos cometeram suicídio a uma taxa de 14,2 por 100.000, e vêm após dois anos consecutivos de declínios em 2019 e 2020.
48,183 Americans died by suicide in 2021–with a rate of 14.1 suicides per 100,000 people–according to numbers just released by the CDC. (National Suicide Prevention Lifeline at 1-800-273-8255). https://t.co/L6qpkTCfuO
— Billy Jensen (@Billyjensen) February 9, 2023
Quando os pesquisadores analisaram as taxas de suicídio de 2021 por raça/etnia, descobriram que os índios americanos/nativos do Alasca tinham a maior taxa em 28,1 por 100.000.
As taxas também aumentaram entre os afro-americanos em 19,2% entre 2018 e 2021 e entre os hispano-americanos em 6,8% no mesmo período de quatro anos.
Os americanos brancos foram o único grupo a ver uma diminuição nas taxas de suicídio entre 2018 e 2021 em 3,9%.
O relatório também descobriu que as taxas de suicídio aumentaram significativamente entre os afro-americanos entre as idades de 10 e 24 anos durante o período de quatro anos de 8,2 por 100.000 para 11,2 por 100.000, um aumento de 36,6%.
“O suicídio é um problema complexo relacionado a múltiplos fatores de risco, como relacionamento pessoal, trabalho ou escola e problemas financeiros, bem como doenças mentais, uso de substâncias, isolamento social, trauma histórico, barreiras aos cuidados de saúde e fácil acesso a meios letais de suicídio entre pessoas de risco”, informa o relatório e acrescenta que as taxas de suicídio podem inicialmente diminuir no início de um desastre como a pandemia de COVID-19 e aumentar à medida que as pessoas começam a experimentar os efeitos colaterais desse desastre a médio e a longo prazo.
