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Lideranças das bancadas da “Biblia, do boi e da bala” assumem apoio a Bolsonaro

ESTADÃO – Os líderes das bancadas conservadoras no Congresso Nacional, pejorativamente chamada de bancada da Biblia, do boi e da bala (ou *BBB como é pejorativamente chamada por seus opositores da extrema esquerda), assumiram o apoio ao candidato da extrema-direita a presidente, Jair Bolsonaro. O deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR), que coordena a frente dos evangélicos na Câmara, afirmou ao Estado que o apoio do seu grupo é uma “tendência natural”, já que o candidato apoia os “valores cristãos e da família”.

Oficialmente, há 182 integrantes em exercício na Frente Parlamentar Evangélica (FPE). No entanto, 105 deputados pertencem a outras religiões e entraram com suas assinaturas somente para viabilizar a criação da frente. Os 84 parlamentares representam 23 Estados, 21 legendas e 19 denominações evangélicas.

Já o criador da Frente Parlamentar da Segurança e candidato ao governo do Distrito Federal, Alberto Fraga (DEM-DF), declarou seu apoio pessoal ao militar na noite dessa terça-feira, 2, ao vivo, durante o debate realizado pela TV Globo. De acordo com ele, dos 306 integrantes do grupo, cerca de 170 querem o capitão reformado no Palácio do Planalto.

Fraga afirmou, contudo, que o grupo não se posicionará oficialmente porque nem todos os seus integrantes foram consultados sobre a questão. “Eu gostaria (de declarar posição), mas como não consegui reunir todo mundo, não tenho como emitir essa nota. Claro que deve ter gente que não concorda com essa decisão”, disse.

* O termo “BBB” (bancada da Bíblia, do boi e da bala), foi usado pela primeira vez por parlamentares do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados no início de 2015 arrancando risadas dos colegas e desde então esse termo é  usado para identificar pessoas contrarias as agendas socialistas e defini-las como atrasadas, violentas, grotescas e sem cultura que compõe uma coalização contraria aos direitos humanos por defenderem alguns fundamentos conservadores como o livre comércio, o individualismo e a não interferência do estado na vida privada do individuo.

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