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Marinha do Brasil assume força-tarefa contra piratas no Mar Vermelho

Da Redação – A Marinha do Brasil assumiu o comando da Combined Task Force (CTF) 151 para coordenar as forças navais multinacionais em combate à pirataria em uma das principais rotas de navegação comercial do mundo, que abrange o Golfo de Áden, a Bacia da Somália, o Mar da Arábia e o Mar Vermelho.

De acordo com comunicado divulgado pela entidade, o Brasil assumiu o comando no dia 23 de janeiro. A operação está prevista para durar de três a seis meses. “Ao aceitar o convite para liderar esta força mais uma vez, a Marinha do Brasil, primeiro país sul-americano a desempenhar papel de destaque nesta coalização marítima multinacional, reafirma sua dedicação à comunidade marítima e, particularmente, às Combined Maritime Forces. Esse compromisso visa intensificar a segurança e estabilidade global, contribuindo para o bem-estar coletivo”, afirmou o Contra-Almirante, Antonio Braz de Souza.

A região vive momentos de tensão e de ataques frequentes por parte dos rebeldes houthis. Recentemente, os Estados Unidos e o Reino Unido têm atacado embarcações piratas no Mar Vermelho em retaliação ao grupo apoiado pelo Irã. Esta é a terceira vez que o Brasil comanda a CTF 151, que também atua no combate ao tráfico de pessoas e à pesca ilegal.

A CTF age como um dos cinco braços operacionais da força-tarefa internacional Combined Maritime Forces (CMF). A área de trabalho da CMF se estende ao combate de ações criminosas e terroristas, em uma área de aproximadamente 3,2 milhões de milhas quadradas de águas internacionais, o que dá em torno de 8 milhões de km².
Os países integrantes do grupo são: Austrália, Bahrein, Bélgica, Brasil, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Djibuti, Equador, Egito, França, Alemanha, Grécia, Índia, Iraque, Itália, Japão, Jordânia, Quênia, República da Coreia, Kuwait, Malásia, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Omã, Paquistão, Filipinas, Portugal, Qatar, Arábia Saudita, Seicheles, Singapura, Espanha, Sri Lanka, Tailândia, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Estados Unidos e Iémen.

 

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