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Morre Pat Robertson, magnata evangélico que levou a religião ao debate político nos EUA

AP – Pat Robertson, um magnata da comunicação religiosa que transformou uma pequena estação da Virgínia na Christian Broadcasting Network global, tentou concorrer à presidência e ajudou a tornar a religião central para a política do Partido Republicano nos Estados Unidos por meio de sua Coalizão Cristã, morreu nesta quinta-feira (8).

Ele tinha 93 anos. A morte de Robertson foi anunciada por sua rede de transmissão. Nenhuma causa foi dada.

As empresas de Robertson também incluíam:

  • A Regent University, uma escola cristã evangélica em Virginia Beach;
  • O Centro Americano para Lei e Justiça, que defende os direitos da Primeira Emenda das pessoas religiosas;
  • E a Operação Bênção, uma organização humanitária internacional.

Mas, por mais de meio século, Robertson foi uma presença familiar nas salas de estar americanas, conhecido por seu programa de televisão “700 Club” e, anos mais tarde, por seus pronunciamentos televisionados do julgamento de Deus sobre a América por tudo, desde a homossexualidade até o ensino de evolução.

Robertson tentou concorrer à presidência dos Estados Unidos em 1988.

Ele foi pioneiro em uma estratégia agora comum de cortejar a rede de igrejas cristãs evangélicas de Iowa e terminou em segundo lugar nas convenções do estado norte-americano, à frente do vice-presidente George H.W. Bush.
Na época, Jeffrey K. Hadden, sociólogo da Universidade da Virgínia e biógrafo de Robertson, disse que o golpe de mestre de Robertson foi insistir para que três milhões de seguidores nos Estados Unidos assinassem petições antes que ele decidisse concorrer. A tática deu a ele um exército.

″Ele pediu às pessoas que prometessem que trabalhariam para ele, orariam por ele e lhe dariam recursos para a campanha”, disse Hadden à Associated Press em 1988. ″Historiadores políticos podem ver isso como uma das coisas mais engenhosas que um candidato já fez.″

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