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“Não precisamos de oração, mas de ação”, diz ambientalista brasileira no ONU

COM G1/OUL – O discurso da jovem ativista Greta Thunburg foi um dos pontos altos da Cúpula do Clima das Nações Unidos (ONU) que aconteceu nesta segunda-feira (23), em Nova York. Antes da sueca falar, uma brasileira chamou atenção ao realizar críticas às autoridades do país e cobrou ação do próprio país.
Convidada pelo secretário-geral da ONU, a ambientalista e estudante da Universidade de Brasília (UNB) Paloma Costa, 27 anos, disse que o Brasil não está ouvindo os jovens e as demandas dos povos indígenas. As informações são do Portal UOL.“Vocês não estão nos [jovens] seguindo. Não precisamos de oração, precisamos de ação”, afirmou a universitária que foi muito aplaudida ao final de sua fala.

Sobre a crise ambiental na Amazônia, Paloma afirmou que “a resposta que temos visto não é suficiente”. A universitária tem ligação com três diferentes organizações: ONG Engajamundo, projeto Climáticos e o Instituto Socioambiental.

A estudante é membro de movimentos de esquerda como a ONG Engajamundo, o projeto Ciclimáticos e o Instituto Socioambiental. A Engajamundo, inclusive, foi responsável por uma manifestação, em julho, contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, enquanto ele estava de férias com a esposa e os filhos na cidade de Santarém, no Pará.

Logo depois da brasileira, foi a vez da sueca Greta Thunburg falar ao público. Ela pediu mais atenção ao que os cientistas têm a dizer e fez duras críticas aos grandes líderes mundiais.

“Vocês roubaram meus sonhos, e minha infância com suas palavras vazias e eu ainda sou uma das privilegiadas. Pessoas estão sofrendo, pessoas estão morrendo, ecossistemas inteiros estão em colapso, estamos no começo de uma extinção em massa e tudo o que vocês têm a falar é sobre dinheiro, e contos de fada sobre crescimento econômico eterno? Como vocês ousam?”, questionou.

 

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