EUA Imigração

Presidente da Câmara, Mike Johnson (Rep. LA), expressou ceticismo na aprovação de numa reforma migratória vinculada a ajuda a Ucrânia

JSNEWS – O presidente da Câmara, Mike Johnson (Rep. LA), expressou ceticismo quanto à negociação de um acordo bipartidário no Senado que esteja vinculadas a mudanças nas políticas de fronteira e imigração com ajuda para a Ucrânia e Israel, de acordo com o parlamentar “agora não é hora de uma reforma abrangente da imigração”.
Johnson disse em uma conferência de imprensa na quarta-feira, 17, que, embora tenha havido muitas discussões reflexivas e deliberativas “sobre esse possível acordo, não vi nenhuma proposta final”.

O Presidente da Câmara argumentou que os vários elementos políticos da resolução H.R. 2 eram necessários, incluindo o reinício da política de asilo, a reforma do processo de liberdade condicional e o reinício da construção de um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México, regras semelhantes a medidas de imigração que foram impostas durante o governo Donald Trump.

O líder republicano da Câmara dos Deputados e outros líderes do Congresso se reuniram com o presidente Joe Biden na Casa Branca na quarta-feira para procurar uma saída do impasse nas negociações entre os parlamentares que estão bloqueando a ajuda militar dos EUA a seus aliados.

Os republicanos condicionaram essa assistência a um controle mais rígido da fronteira sul do país, que viu nos últimos meses a chegada de um número sem precedentes de imigrantes da América Latina, África e Ásia.

No ano passado, o presidente Biden disse que estava disposto a ouvir uma proposta sobre mudanças na imigração. Porem os legisladores democratas da ala radical criticaram qualquer concessão aos republicanos sem que estes aceitem uma anistia ampla aos  imigrantes sem documentos.

Os republicanos mais conservadores pedem restrições à concessão de asilo e novas medidas legais para amparar a expulsão de indocumentados, além de impor limites à autoridade presidencial para a concessão de residência temporária por razões humanitárias. Também expressaram descontentamento com um possível entendimento com o grupo bipartidário do Senado e da Casa Branca e denunciaram o que chamam de “uma política de fronteira aberta” do governo de Biden e apontaram essa politica como a causa da crise migratória que afeta as principais cidades do pais.
A administração Biden tem reiterada vezes negado que exista uma crise migratória e que as fronteiras dos Estados Unidos são seguras.

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