EUA

Quadrilha de brasileiros é condenada por golpes em ATMs

Jehozadak Pereira

Os brasileiros Leonardo Wolf Targino, 20 anos, Ricardo Carlos de Andrade, 39 e Diego M. da Costa, 32 anos, foram condenados no mês de novembro a uma pena de três anos em prisão federal por golpes contra o sistema financeiro do Estados Unidos através de skimmers. Todos eles receberam também um período de liberdade condicional de cinco anos.

As informações foram divulgadas no mês de dezembro. As sentenças foram proferidas pelo juiz federal Thomas Rose da Corte Distrital de Dayton, Estado de Ohio. Já o também brasileiro Sandro Trancoso da Silva participante da quadrilha e igualmente envolvido nos golpes terá a sua sentença anunciada no dia 23 de janeiro de 2019.

Ricardo de Andrade, Sandro Trancoso da Silva, Diego da Costa e Leonardo Targino foram presos no início de 2018 em Dayton no Estado de Ohio e tinham em seu poder mais de 400 cartões de débito e crédito falsificados, eles aplicavam golpes nos estados da Flórida, New York, Illinois e Ohio. Os golpes dos brasileiros consistiam em instalar dispositivos eletrônicos em bombas de gasolina e caixas ATMs que armazenavam dados dos correntistas que posteriormente seriam utilizados para roubar milhares de dólares das contas correntes e de cartões de crédito.

O roubo de dados é um golpe que consiste em subtrair através de dispositivos eletrônicos ilegais chamados de skimmers que são instalados em caixas ATM para subtrair dados de correntistas e com estas informações clonar suas informações e usa-las fraudulentamente.

O golpe que se multiplica em proporções gigantescas provoca só nos Estados Unidos cerca de US$ 1 bilhão por ano, roubos que são feitos sem violência ou ameaças de qualquer tipo e que em tese resultam em penas menores do que assaltos a mão armada em estabelecimentos bancários. Pessoas de todas as nacionalidades, inclusive americanos dedicam-se a estes golpes e nos últimos tempos diversos brasileiros estão sendo presos e condenados pela prática destes crimes. Vamos relembrar alguns deles que se foram presos, condenados ou que aguardam julgamento.

Outros brasileiros presos por clonagem de cartões e roubo de dados bancários

Helisson ‘Bradock’ Benazi de Souza Está preso em Boston e foi condenado a três anos de prisão, três anos de liberdade condicional e será deportado depois de cumprir sua pena. Agia na área de Boston

Alexandre e Karem Kawamura Estão presos em Boston. Karem cumpriu sua sentença de três meses de prisão e foi deportada. Alexandre ainda será julgado. Agiram no Texas e ao ser presos atuavam na região de Boston

Alisson Oliveira, Dario Miranda e Albert Luca Foram presos em Nashville, Estado do Tennessee e aguardam julgamento. Na mesma ocasião das suas detenções, as autoridades prenderam pelos mesmos motivos quatro cidadãos russos. Agiam na região de Nashville

Quadrilha de brasileiros Carlos Rodrigo dos Santos Braga, Bruno Macedo Correia, Vitor Domingues Valentini dos Reis, Marcelo Araujo, Lucas Coelho Paiva Rego, Leonardo Augusto Oliveira Santos, Lorenzo Ramon Sala Moura, Davi Dias Fernandes. André Araujo Rodrigues, Pedro Igor Alves Barbosa, Francisco Rui de Alencar Mendes Filho, Vitor dos Reis, Anderson Clayton Mariano Alcântara, Amysterdan Barbosa da Silva, Fausto Teixeira Martins Neto, Carlos Rodrigo dos Santos Braga, Bruno Macedo Correia, Bruno dos Santos, Alexandre Lima de Souza, Shiro Noburo Naruse, Henrique Ortolani de Souza Vila Real, Rogerio Belarmino da Silva e Felipe Augusto Vicale Martins, faziam parte de uma quadrilha que deu um prejuízo de pelo menos US$ 5 milhões desde 2013 quando começaram a agir. Atuavam em Las Vegas, Estado de Nevada, Orlando, Estado da Flórida, New York, Califórnia e New Jersey. Foram presos em uma grande operação em fevereiro de 2017

Os gêmeos Os irmãos gêmeos Luciano e Leandro de Proença foram presos em 2016 na Flórida onde atuavam

Rodrigo Ferrareze, Claudio Fontes Ferreira e Taíse Moscon Foram presos e condenados no Mississipi por fraudes em 2017. Ferrareze e Moscon já foram condenados e o julgamento de Fontes Ferreira será em setembro de 2018. Taíse que usava o nome falso de Stephanie Gonçalves Stanford foi candidata a Miss Espírito Santo em 2012.

Fonte: MundoYes.com

Deixe um comentário

WordPress Ads