Desde a semana passada, Begum, que acabou de dar à luz, pede ajuda para voltar para casa. No final de 2014, pouco depois de se mudar para a Síria, Muthana postou em sua conta no Twitter uma foto de quatro mulheres queimando seus passaportes ocidentais, incluindo um americano.
Em outros posts, ela incentivou o assassinato de pessoas dos Estados Unidos, glorificando o grupo extremista. Muthana disse que se arrepende de ter deixado os Estados Unidos para se juntar aos terroristas.
Segundo o jornal The Guardian, ela foi capturada por forças curdas quando fugia do último reduto do “califado” na Síria com seu fi lho de apenas 18 meses, fruto de um dos seus três casamentos com combatentes do grupo. Agora, ela garantiu ter abandonado o radicalismo e quer reencontrar a família no Alabama.
O secretário de Estado americano Mike Pompeo, afirmou na quarta-feira 20 que a mulher “não é uma cidadã dos Estados Unidos” e que o governo se recusa a aceitá-la de volta. Em um comunicado breve que não detalha o processo da decisão, Pompeo disse que a mulher não tem “base legal” para alegar a cidadania americana.
“Ela não tem nenhum passaporte válido, nenhum direito ao passaporte ou algum visto para viajar para os Estados Unidos. Nós continuamos a alertar para que nenhum cidadão de nosso país viaje para a Síria”, completou o secretário.
Donald Trump assumiu responsabilidade pela decisão em sua conta no Twitter. “Instruí o Secretário de Estado Mike Pompeo, e ele concorda totalmente, para que não aceite Hoda Muthana de volta ao país!”