Comunidade

Brasileira celebra a vida após transplante de coração

Jehozadak Pereira A carioca Graciela Porter chegou aos Estados Unidos em novembro de 1998 e em outubro de 2010, foi diagnosticada com cardiomiopatia e insuficiência cardíaca, que é uma doença do músculo do coração que é caracterizada por uma dilatação ventricular gerando progressiva redução da capacidade de bombear sangue pelo ventrículos esquerdos ou por ambos ventrículos, que ocorre sem outra doença que possa explicar as modificações estruturais e funcionais cardíacas.

“Tinha muita dificuldade para respirar e fazer as coisas do dia a dia, cansaço continuo, inchava muito, problemas de retenção de líquidos e pressão baixa que no meu caso era uma das maiores preocupações dos médicos. Tive que colocar um desfibrilador para que me ajudasse a viver até o transplante. A determinação do transplante foi automático e tive que fazer alguns exames e logo entrei na lista pois meu coração já estava muito fraco.

A espera foi de cinco anos, e este foi o tempo dado”, diz Graciela que não sabe quem foi o doador e tampouco sua família. “Ainda não conheci a família pois tudo é feito de forma bem sigilosa pelo banco de doadores, porém já mandei contato para o banco de órgãos mas não obtive resposta”, continua. “Meu transplante foi feito no dia 4 de abril de 2016 no Tufts Medical Center, onde fi z todo o meu tratamento desde o início. A fase de recuperação mais difícil foi no primeiro ano, mas ainda mantemos vigilância constante com tudo, pois ainda faço exames e tomo muitos remédios que devem ser sempre bem monitorados nas dosagem certas, além do cuidado constante com a alimentação e a saúde física.

Porém já levo uma vida normal”, afirma Graciela. “Os cuidados são muito importantes pois tem que haver uma dieta saudável, tudo que for comer tem que ser bem lavado ou cozido e tentar o máximo não comer fora, pois você não sabe como aquela comida foi preparada. Então temos que tomar todo o cuidado por causa de riscos de infecções pois o nosso sistema imunológico fi ca desprotegido”, sobre os cuidados com a saúde pós-transplante.

Os medicamentos devem ser tomados ou aplicados pelo resto da vida. “Ser transplantada nos mostra quanto amor o ser humano ainda tem pelo outro mesmo nos momentos mais difíceis de escolhas. A importância de ser um doador de órgãos é que nós humanos podemos salvar vidas que estão passando por um processo do qual a única esperança é a doação, se podemos doar parte do nosso corpo para salvar estas vidas por que não?. Seja um doador. Mantenha a saúde em dia”, finaliza Graciela que atualmente tem 42 anos, é casada e tem uma irmã que mora nos Estados Unidos.

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