EUA

Companha arrecada quase U$ 2 milhões em 48h para defender o ex-fuzileiro acusado de matar suposto doente mental em surto no metrô de NY

JSNEWS – O ex-fuzileiro naval norte-americano Danny Penny, 24anos, acusado de matar Jordan Neely, um afro-americano doente mental no metrô de Nova York, está recebendo apoio financeiro para sua defesa legal. O escritório de advocacia que representa Penny, a Raiser & Kenniff PC, abriu uma conta online no GiveSendGo que em dois dias arrecadou US$ 1.934.845 com mais de 36 mil doações.

Penny entregou-se às autoridades policiais de NY em 12 de maio após ser acusado de homicídio involuntário em segundo grau, um crime que pode acarretar a uma pena de até 15 anos de prisão.

“Os fundos estão sendo levantados para pagar os honorários advocatícios de Penny incorridos por quaisquer acusações criminais apresentadas e quaisquer futuros processos civis que possam surgir, bem como despesas relacionadas à sua defesa”, afirma a página no GiveSendGo.

Também indica que o dinheiro restante será doado para um programa de saúde mental.

Penny, um homem branco que estuda arquitetura, foi libertado após pagar fiança de US$ 100 mil e entregar seu passaporte e deve retornar ao tribunal em julho deste ano. Segundo seus advogados, ele agiu em legítima defesa para proteger os passageiros do metro.

No dia 1º de maio, o jovem confrontou Neely, de 30 anos, que, segundo testemunhas, gritou aos passageiros que estava com fome e sede, que estava cansado de não ter nada e que estava disposto a morrer e jogou a jaqueta no chão.

Penny reagiu derrubando Neely no chão e prendendo-o com um ‘mata-leão’ por vários minutos, tudo foi flagrado em vídeo por um passageiro.

Dois outros passageiros ajudaram Peeny segurando os braços de Neely, que morreu no local como resultado dessa compressão em seu pescoço, de acordo com o legista.

A morte de Neely causou indignação e um forte debate na cidade tentando ressaltar os componentes raciais em que um negro é morto por um branco.

A polícia afirma que Neely era um reincidente no metrô, com 44 prisões anteriores por agressão, conduta desordeira e sonegação de tarifa. Ele estava sendo procurado ativamente para interrogatório por supostamente ter se envolvido em um ataque em novembro de 2021.

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