Política

Aliado de Trump afirma que recebeu ordem para pressionar Ucrânia

O embaixador dos EUA na União Europeia (UE), Gordon Sondland, confirmou em um depoimento à Câmara dos Deputados na quarta-feira, 20, que atuou ao lado do advogado pessoal de Donald Trump, Rudolph Giuliani, a partir de ordens expressas do mandatário, para que ambos pressionassem a Ucrânia a investigar o ex-vice-presidente Joe Biden. Sondland ainda admitiu que os esforços para pressionar o presidente ucraniano, Voladimir Zelenski, a investigar Biden fizeram parte de uma troca de favores com os ucranianos.

Os assessores de Trump teriam deixado claro que para que o líder do país do Leste Europeu pudesse fazer uma visita à Casa Branca, ele teria que iniciar a apuração contra o principal rival do republicano nas eleições presidenciais de 2020.

O democrata também confirmou a existência de um “quid pro quo”, expressão latina que significa dar algo em troca de um favor, na doação de 400 milhões de dólares à Ucrânia. Segundo ele, os Estados Unidos condicionaram o envio da ajuda militar à investigação sobre a família do ex-vice-presidente e possível rival eleitoral Joe Biden.

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