Por: Eliana Pereira Ignacio – Olá meus caros leitores, hoje gostaria de dividir com vocês uma percepção que pode nos levar a refletir e a reagir de maneiras positivas em momentos difíceis.
Percebi que antes do precipício sempre há um degrau. E que esse degrau determina se você subirá ou cairá, a escolha é somente e exclusivamente sua. A partir desta premissa torna-se possível afirmar que as vezes precisamos cair para se reerguer, as vezes entendemos o acontecimento e subimos mais, mas definitivamente esse degrau de reconheci mento é inevitável. E contra o inevitável só nos resta buscar ações positivas para enfretamento desses momentos.
O primeiro passo é pensar em todos os desafios que estamos enfrentando neste momento de confinamento, e o que isso representa em nossas vidas. Fazer uma análise e pensar nas diversas sensações que surgem ao tentar superar muitos deles.
Não se esquecendo que você não é o único a se sentir assim. Esta é uma sensação que a maioria das pessoas sentem ao lidar com o novo, o inesperado seja em ocasiões como uma simples entrevista de emprego, a demissão de um subordinado, uma conversa difícil com um alguém próximo enfim, em situações, em que o que está em jogo parece ser muito importante, e acabamos respondendo de forma negativa àquela situação em si, mas que sabemos que nossa resposta, está ligada ao emocional e não ao racional.
Na verdade, estamos respondendo negativamente contra algo que não estamos satisfeitos que na verdade não gostaríamos que ocorresse O nervosismo e temor decorre, daquilo que não imaginamos ser a situação real.
Quando se tem esse tipo de abordagem, não está presente de verdade, está preocupado com o futuro. Na verdade, o melhor jeito de lidar com situações difíceis é nós fazermos presentes nelas. Assim, conseguiremos ser autênticos e ganhar confiança para lidar com o problema diminuindo o estres se, nervosismo e ansiedade. É estar, de fato, pensando na situação em si não naquilo que deveria ter dito, no que fará depois, no que já fez de errado.
A presença não é nenhum conceito grandioso ou um estágio atingido após um retiro de ioga. Ninguém chega a um estado de presença permanente, pois somos seres humanos e nos distraímos o tempo todo. É preciso constante foco e esforço.
Para conseguir se fazer presente e mostrar mais confiança é ser autêntico. Muitas pessoas fingem serem outras em ocasiões difíceis, pois acreditam que mostrar como são realmente na vida as prejudicará. Mas essa postura é denunciada pela própria linguagem corporal. Parafraseando, Amy. “Os maiores sinais de mentira são a falta de sincronia entre palavras e gestos”. Quando se mostra a dessincronia, mostra-se o medo. A pessoa não acredita na sua história.
Portanto, seja, nos momentos difíceis, quem você é nos melhores momentos de sua vida.
Pense nos seus dias mais felizes, como você estava se sentindo, como você se comunicava e interagia. É essa pessoa que você precisa trazer, que precisa estar presente. Quando você está presente de forma autêntica, você pode transmitir confiança sem arrogância. Vale a pena ressaltar que existe uma diferença entre ser confiante e ser arrogante. Confiança é “uma ferramenta”, para você se abrir às pessoas, para você apresentar sua melhor ideia. Já arrogância é “uma autoestima frágil, uma barreira que as pessoas constroem para evitar críticas, ela gera insegurança, evita que as pessoas te questionem e é encarado como ameaça. Posicionar-se com confiança e presença nas situações, irá te aju dar a se sair melhor, sentir-se mais empoderado. E sua linguagem corporal refletirá isso, ajudando a ser mais convincente e a comunicar melhor o que deseja.
Quando você está presente mesmo, as palavras se comunicarão com harmonia com sua linguagem corporal, transmitindo emoções e gestos universais, que são entendidos no nível da subconsciência do interlocutor. No fundo, o que conta não é necessariamente o que você diz, mas a forma como você passa essa mensagem. Não é fácil, quando nos vemos aflitos em um mar bravo de dificuldades, sem saber o que fazer.
Queridos leitores, nesta semana dedicada às mulheres término falando do dom fascinante que é próprio da mulher, que constitui o seu ser. Trata-se de um grande dom de saber lidar nos momentos difíceis e manter-se firme.
A mulher que multiplica suas forças e amplia a sua compreensão e age com sabedoria, em busca de alcançar a felicidade, a realidade, a bonança e a herança que vira em breve, pois o ter é insignificante perante o grande “Ser”, essa sacralidade na figura da mulher que é uma inesgotável fonte que não deixa perder a força dos valores, das referências e das tradições que configuram a verdadeira fé!!!
Casas e riquezas herdam-se dos pais, mas a esposa prudente vem do Senhor.
Provérbios 19:14 Até a próxima semana!!
Eliana Pereira Ignacio é Psicóloga, formada pela PUC – Pontifícia Universidade Católica – com ênfase em Intervenções Psicossociais e Psicoterapêuticas no Campo da Saúde e na Área Jurídica; especializada em Dependência Química pela UNIFESP Escola Paulista de Medicina em São Paulo Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, entre outras qualifi cações. Mora em Massachusetts e dá aula na Dardah University. Para interagir com Eliana envie um e-mail para epignacio_vo@hotmail.com ou info@jornaldossportsusa.com
