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Após prisão, Cowboy de Rondônia afirma que não cometeu nada errado

Da Redação – Na semana passada, a mídia norte-americana divulgou a prisão do brasileiro Adewalter Machesky, de 50 anos, mais conhecido como ‘Cowboy de Rondônia’, um dos brasileiros mais atuantes no mundo country na Comunidade Brasileira nos Estados Unidos.

Segundo os jornais ele teria sido detido por maus-tratos a animais em seu rancho, na cidade de Tyngsborough (Massachusetts). Fiscais receberam uma denúncia e foram até o rancho onde encontraram uma égua doente e ao avaliá-la decidiram pelo sacrifício do animal.

Dois dias depois, várias viaturas policiais foram ao local e prenderam o brasileiro. Após a prisão, muitas pessoas começaram a buscar mais informações, pois ele é bastante conhecido na comunidade.

A sua esposa entrou em contato com o Jornal dos Sports USA e conectou a redação direto com Cowboy de Rondônia. Da prisão, ele se defendeu das acusações e disse que está sendo alvo de uma perseguição por parte de sua vizinha que sempre demonstrou não gostar de imigrantes. “Eu sou a vítima nesta história e vou provar a minha inocência”, afirmou.
Em relação ao animal doente, o Cowboy explicou que quando o comprou, há alguns meses, ele já estava doente. Imediatamente chamou um veterinário para tratá-lo. Segundo o brasileiro, após olhar a égua, o médico aplicou uma medicação e deu uma lista de remédios para que medicá-lo até que ficasse bom.

“Meu marido gastou muito dinheiro e fazia e tudo para cuidar do animal e tudo estava indo bem até a chegada dos fiscais”, disse a esposa.

O Cowboy alegou que a denúncia partiu de uma vizinha que sempre demonstrou não gostar dele nem de muitos imigrantes. “Uma vez eu estava cuidando da égua quando ela apareceu e perguntou se podia me ajudar. A intenção dela não era essa. Ela queria ver o que estava acontecendo para depois denunciar”.

Quando os fiscais chegaram o Cowboy disse que mostrou os recibos das compras dos remédios e provou que estava cuidando do animal. Mesmo assim, quem estava fazendo a fiscalização não aceitou e optou por sacrificar a égua.

O mais chocante foi que eles mataram o animal na frente de Cowboy e de seu filho, menor de idade, sem se importar com o impacto que isso causaria.

Depois de preso, Cowboy teve uma audiência na quinta-feira passada, mas o advogado não compareceu e por isso houve um adiamento para a segunda-feira. Quando o brasileiro chegou ao tribunal foi impactado com a decisão do juiz que determinou a prisão de 120 dias. “Além disso, os fiscais me forçaram a doar parte dos meus animais e tive que fazer diante de tanta pressão”, disse. “Todos que me conhecem sabem que amo animais e que os trato bem”, finalizou

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