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Cédula eleitoral: o que são as questões 1, 2 e 3

Jehozadak Pereira

A eleição presidencial está marcada para o dia 3 de novembro e apontará entre outras coisas quem será o próximo presidente da república. Porém, o processo eleitoral permite que algumas questões sejam apresentadas em caráter plebiscitário e que sejam aprovadas ou não. Na cédula atual tem três questões – 1, 2 e 3. As questão 1 e 2 são comuns a todas as cidades do Estado, e várias cidades, assim como Framingham, tem também outras questões específicas.

A reportagem do JS News perguntou para a vereadora de Framingham Margareth Shepard, o que significam as três questões e quais são as suas sugestões. Confira as suas respostas a seguir. A questão número 1 “The right to repair” – “Direito de consertar”, refere-se ao aceso aos dados eletrônicos dos carros por parte das oficinas mecânicas de médio e pequeno porte.

Hoje apenas as concessionárias têm este direito. Se você votar NÃO tudo continua como está, se votar sim os fabricantes serão obrigados a liberar o acesso. Eu sou a favor de votar sim para garantir a competitividade e sobrevivência dos pequenos negócios neste setor. A questão número 2 “Ranked Choice” – “Escolha por categoria” ou “Escolha por Classificação”, modifica sobremaneira a forma de escolha em eleições com mais de dois candidatos. Ao invés de limitar o voto apenas à sua primeira opção amplia seu direito de também votar na segunda e terceira opção.

Comparando por exemplo se você for escolher qual sorvete tomar e sua primeira opção é sorvete de coco, se não tiver sua segunda opção é chocolate, se não tiver sua terceira opção é de abacaxi. Assim você tem possibilidade de ter um outro sabor que apesar de não ser seu favorito será um sabor que você goste.

Este modelo abre o leque de escolha para além das siglas partidárias, poderemos por exemplo votar em um candidato democrata na primeira escolha e no partido libertário para segunda escolha, dando aos partidos que não são majoritários mais chances de elegerem candidatos, ampliando assim o processo democrático.

“Pela primeira vez todos os eleitores têm o direto de votar pelo correio devido a pandemia facilitando ainda mais o exercício deste direito e obrigação cívica. Eu espero que mesmo depois de passada a pandemia possamos continuar cada vez mais aprimorando nossa forma de votar e que o voto pelo correio permaneça para as futuras eleições, e que o voto seja discutido pelas famílias e que a decisão seja baseada nos benefícios que as escolhas trarão para nossas comunidades”, finaliza Margareth, que juntamente com seus pais, diácono Manoel e D. Marlene Basílio já votaram antecipadamente – veja imagem da semana.

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