Da Redação – Um boletim divulgado na manhã desta segunda-feira (28) pelas Forças Armadas ucranianas, informam que a Rússia diminuiu o ritmo da invasão à Ucrânia e os últimos ataques da ofensiva russa foram repelidos. De acordo com o comunicado, “o inimigo está desmoralizado e sofre muitas perdas”. As informações são do UOL.
Um texto publicado na página do Estado-Maior da Ucrânia no Facebook diz que “os invasores russos diminuíram o ritmo da ofensiva, mas ainda estão tentando aproveitar o sucesso em certas áreas na operação ofensiva contra a Ucrânia”.
A diminuição da ofensiva russa ocorre horas antes da reunião entre a Rússia e a Ucrânia para as negociações de um possível cessar-fogo, que começou às 8h de hoje, no horário de Brasília.
Após o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se recusar inicialmente que as conversas fossem em Minsk, capital de Belarus, o encontro foi marcado para acontecer na fronteira entre Belarus e Ucrânia
Segundo informações oficiais do governo da Ucrânia, durante a madrugada, as aeronaves militares da Rússia continuaram os ataques a aeródromos militares e civis, centros de comando e controle, instalações do sistema de defesa aérea, importantes instalações de infraestrutura crítica, assentamentos e unidades militares.
No entanto, a Rússia tem negado que sua ofensiva mira regiões ocupadas por civis e diz que os alvos são apenas infraestruturas militares. Em comunicado na manhã desta segunda-feira, o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, Major General Igor Konashenkov, afirmou que “a aviação russa conquistou a supremacia aérea sobre todo o território da Ucrânia”.
A Ucrânia acusou a Rússia de violar normas do Direito Internacional Humanitário, devido aos ataques da madrugada que atingiram com foguetes áreas residenciais nas cidades de Zhytomyr e Chernigov,
“Ao mesmo tempo, todas as tentativas dos invasores russos de alcançar o objetivo da operação militar fracassaram”, acrescenta nota divulgada pelas Forças Armadas da Ucrânia.
“O inimigo está desmoralizado e sofre muitas perdas. Observamos casos frequentes de deserção e desobediência. O inimigo percebeu que a propaganda e a realidade são diferentes”, diz o comunicado.